Memorial apresentado pela FIESP, em 1926, ao Presidente da República, quando do projeto da primeira lei de férias de 15 dias:
“que fará um trabalhador braçal durante 15 dias de ócio? Ele não tem o culto do lar, como ocorre nos países de padrão de vida elevado. Para nosso proletariado, para o geral do nosso povo, o lar é um acampamento – sem conforto e sem doçura. O lar não pode prendê-lo e ele procurará matar as suas longas horas de inação nas ruas. A rua provoca com freqüência o desabrochar de vícios latentes e não vamos insistir nos perigos que ela representa para o trabalhador inativo, inculto, presa fácil dos instintos subalternos que sempre dormem na alma humana, mas que o trabalho jamais desperta!”
Fonte: VIANNA, Luiz Wernck. Liberalismo e Sindicato no Brasil. 2ª Ed. SP: Paz e Terra, 1980. p. 80.
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